CAFEZAL | CATABAÚ

Fomos ao Cafezal, que antigamente hospedava uma plantação de café e depois se transformou em grande produtor de castanhas do Pará. Vimos como se torram e se preparam para a venda. Fomos a Catabaú, uma aldeia ali perto para entrevistar seu Albino, um idoso cego de um olho desde que tinha 5 anos. Contou sobre o garimpo de ouro no qual mergulhava nos poços por 3 horas com escafandro e quando saía tinha que se defrontar com os pistoleiros do proprietário. Uma vida difícil! Depois fomos à dona Rosilda, do outro lado do rio na direção de uma sumaúma gigantesca. Arco-íris sobre o Gaia. Entrevistamos Rosilda que nos contou o porquê do nome Cafezal. Indicou na parede da casa de madeira a marca da enchente do rio há um mês. Deu-me óleo de andiroba puríssimo. O filho me ofereceu um dente de onça que ele mesmo teve que matar um ano atrás quando a onça veio para comer um porquinho. Drone sobre a samaúma. Projetamos o filme mais cedo do que o planejado, para não conflitar com o jogo Flamengo-São Paulo (2-0).Todos são torcedores do Flamengo, vendo o jogo graças a uma antena parabólica e ao gerador de eletricidade ligado antecipadamente. Projetamos Narradores de Javé. Dona Rosilda veio com os filhos do outro lado do rio para assistir ao cinema. Comprei de um de seus filhos um remo de canoa que será útil para a nossa lancha. Cerração. (domingo 7/8) Acordei às 6h30. Fomos entrevistar Zeca (filho do seu Albino de Catabaú) sobre o processo de beneficiamento das castanhas do Pará no galpão de processamento das mesmas. Muito interessante. Depois partimos para Itanhinga.